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quinta-feira, outubro 30, 2003

Confusão


Confusão,
É o que me abala a alma e o coração
Já que desprezo a razão
E sigo aquela que me dá paixão

Recuso-me a aceitar
Já que certo não há nada,
A não amar,
E mesmo isto é um loucura tocada

Tocada pela sociedade
Na qual o amor é planta de estufa
É bonito olhar, mas quando é de verdade
Mas vale para pisar mais silenciosamente, ter pantufa

Mas que vício incerto
Do qual é impossível desistir
Pois logo se sente um deserto
Do qual se sente a vontade de sair

Que mundo cruel
No qual vivemos a dor
De sentir o calor fiel
Que à alma da lume e fervor

Assim vivo nesta insensatez
Esperando a minha vez
De sonhar
E cada vez mais amar.