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quinta-feira, outubro 30, 2003

Quando nem tudo é o que parece


Quando nem tudo é o que parece,
Nem tão pouco, o que parece é,
Giras à volta do mundo, giras e giras sem parar
E quando, já exausto, mal consegues respirar,
Gritas, gritas sem cessar implorando para alguém te ajudar.

Então, aqueles que eram teus amigos,
De repente, já não o são,
E já tudo te parece um refrão
Que ecoa, como pesadelo
Na tua imensa solidão...

Toda a tua vida se desmorona
E tu sentes-te à tona
Num mar de agonia
Que passa a reger a tua vida
E não parece ter fim...

Não parece, e não terá,
Só quando reviveres o ciclo,
Revivendo a alegria
E fantasiando que retomaste as rédeas da tua vida
Como Phoenix, renascida...