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domingo, outubro 30, 2005

Auto-Retrato 4


O Crescimento...



Cresci... percebi que isso seria voltar a ser pequenino, simples e deixar de ser complicado.

Deixei de jogar, comecei a viver...

A vida não é triste, é triste é a forma como a vemos... aprendi, que aprender não é ser melhor que os outros, é ser humilde..

Aprendi que mais do que um olhar, um sorriso, e uma gargalhada, uma relação precisa de muita conversa e compreensão...

Percebi que não era "o que as outras pessoas me podiam oferecer", mas o que podiamos oferecer uns aos outros...

Percebi que liderar não é mandar.

Percebi que amar, não é estar apaixonado.

Percebi que não preciso de cem amigos, bastam dez... bastam cinco... bastam três.. verdadeiros amigos.

Percebi que o caracter não é o que fazemos quando alguém esta a olhar, mas o que fazemos quando ninguém está.

Percebi que rir não é gozar e que fazer alguém sorrir é a melhor gratificação do mundo.

Percebi que a vida não se trata de onde chegamos, mas o que fazemos no caminho.

Percebi que viver é aprender, sonhar e amar....


Auto-Retracto 3


O Renascimento...


"Onde há muito sentimento, há muita dor." - Leonardo da Vinci


Gosto de escrever, mas sou apenas um manequim da minha caneta. Exprimo aquilo que quero que os outros leiam...sinto, mas não escrevo, racionalizo e exprimo!

Não invento, sinto, mas não ouso escrever o que sinto e nunca o confessei.

Interrogo-me sobre a vida e cada vez mais me vejo reflectido em grandes filósofos e escritores mas não sou como eles, não sou brilhante...nem sequer sei o que sou...Talvez seja apenas um louco apaixonado que andava perdido e finalmente encontrou!

Renunciei à minha inspiração pelo amor mas ela regressou quando eu menos esperava levando-me à alegria de ter ambos!

Auto-Retrato 2


A Mudança...



"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original..." - Albert Einstein

O que pensava, ou talvez sonhava ser obscuro, pois era assim que me gostava de sentir e de me mostrar, tornou-se indiscutivelmente transparente...

Com o desaparecimento da tristeza, solidão e mau-estar também a inspiração dada por estes se evaporou como uma miragem que surge cada vez mais longe...

Tenho saudades de escrever, mas esta paz interior é inegociável e se para a ter terei de prescindir da inspiração, assim o seja!

Foi uma mudança brusca e inesperada que em 7 dias me mudou a visão do mundo e especialmente das pessoas...agora não admiro ao longe a coragem de alguns mas tenho por fim a força para mudar e o anterior medo esfuma-se pelo brilhar intenso de uma luz que quase me faz explodir e no entanto, tanta tranquilidade me dá...

Auto-Retrato 1


Dizem que sou um conquistador,
Dizem que sou um sonhador,
Mas sou apenas um lutador,
Que luta p’lo amor...

Inspirado pelo sentimento de morte, penso na vida: um conjunto de pessoas vivendo na ânsia de um sonho, mas experienciando total anarquia e caos e pensando que o mundo é simplesmente perfeito.

A frieza com que encaro a morte, o sofrimento e os sentimentos é, por vezes, arrepiante para alguns, mas para mim é o mais ajuizado modo de vida.

Vivo pensando friamente no futuro, prevendo cada passo, cada acção futura daqueles que me rodeiam e assim; quando acho necessário, manipulando-os para seguir o que penso e o que digo, argumentando sem bases, servindo-me de pretextos e acções ilusórias para alcançar o que quero...o meu objectivo!

A fusão entre a minha alma e o meu corpo deu origem a um ser imprevisível, calculista e frio mas inexplicavelmente generoso, compreensivo e de paixão imensa, que se solta nos momentos mais impróprios e imprevisíveis...mas extremamente interessante.

Só a noite revela quem realmente és, pois abstrai-te do teu aspecto e sociedade impulsionando-te para o mundo como realmente és...

Todos os frios calculistas nunca assumem protagonismo num grupo, para silenciosamente como o luar na noite, surpreenderem tudo e todos...

Influenciado pela mínima perturbação do meu quotidiano, quase "Dejá vu", descrevo os meus estados de espírito e pensamentos ou pelo menos aqueles que eu quero que transpareçam... terei outros que não quero revelar nem a mim próprio?

Antes temendo aqueles que sabiam demasiado acerca de mim, e já até podiam prever "o meu próximo movimento", agora procuro-os pois são os meus melhores amigos aqueles que realmente me percebem e me ajudam...ou tentam ajudar!

Nada passa despercebido, pois tudo é guardado na mente e mais tarde "analisado" ...tentando saber o porque, onde, por vezes, não existe tal coisa...

Não considero estas características "más" mas sim aspectos da minha personalidade o próprio "eu"! Serei tão critico a ponto de até me criticar a mim próprio, mas não terei a força de caracter para mudar...mas deveria mudar? Se mudar não perco a minha identidade... única... para ser igual a todos os outros? Não será isso uma hipocrisia?

Como já ouvi dizer "Ao andares pelo campo de trigo, que é a tua vida, não sigas caminhos já abertos, abre o teu próprio caminho, o qual, quem quiser poderá seguir"




Auto-retrato feito
Numa noite de inverno
Já tarde quando os lobos uivavam
E o luar sorrateiramente entrava na minha mente...



Frases


Será a filosofia da vida igual à matemática do destino?

A particularidade do que sentimos reflete a força com que sonhamos...

Enquanto vivo resumo-me à insignificância do meu ser, pois sou único entre tantos iguais a mim.

Ao sermos desiludidos pela vida somos projectados para o futuro, pensando sempre no passado e desejando que o passado fosse o presente e o futuro nunca chegasse.

Aqueles que pensam que sabem tudo, apenas revelam o pouco que sabem.

Quem diz que a vida é uma linha recta nunca viveu realmente.

Coincidências não são fortuitas, mas apenas o braço direito do destino.

Ao sermos repelidos dos nossos sonhos pela dureza da vida, acordamos para a realidade, embora esta por vezes seja apenas uma pesadelo, com alguns momentos de sonho.

É mil vezes mais fácil perdermos algo que amamos, do que ganharmos algo que gostamos.

Um homem é, acima de tudo, aquilo que esconde.

Eles riem-se de mim porque eu sou diferente mas eu rio-me deles porque eles são todos iguais!

...e balançamos estupidamente entre o que sentimos e o que acreditamos...

Embora o sofrimento seja essencial, por vezes, gostava de não o sentir.

Porque vivo e não estou morto, o que é estar vivo, estarei realmente vivo e porque me questiono de tudo isto?

Aquele que é brilhante não se quer destacar, apenas sobressai nos momentos importantes

O corpo não pode reter as lágrimas da nossa alma nem a alegria da nossa vida.

Viver é subjectivo, como morrer.

Somos apenas marionetes com sentimentos no jogo do destino.

Existirá alguma real diferença entre o bem e o mal, ou será pura invenção humana?

Será a sociedade controlada pelo homem...ou o homem controlado por esta?

Vive pelos teus ideais, morre pelos olhos mortais da sociedade.

Nenhuma riqueza que encontres no mundo se pode comparar à riqueza que está dentro de ti...

Quando pensamos que somos perfeitos, somos apenas vitimas da nossa própria arrogância.

Para compreenderes alguém, vive a vida pelos seus olhos e sente pelo seu coração.

Ao tentar viver a vida ao máximo, por vezes perdemos os melhores momentos dela.

A sorte é o que fazemos com ela.

Não será o amor uma ilusão dos mortais?

Não amar é o mesmo que morrer à nascença.

Ser honesto é ser diferente, não se é hipócrita nem se mente, mas apenas se é gente, e quem não é honesto e diz que é gente...apenas mente.

Esta sensação de desconforto e desassossego que me abala torna-me um ser inconstante e desesperado que procura incessantemente uma saída deste estado em que nada parece sensato e tudo é imprevisível e irreal...

Ao viveres não queiras ser apenas mais alguém, marca a diferença pois só assim poderás dizer que és realmente tu próprio.

Acorda para o mundo, e vive a vida como sempre sonhaste basta acreditares...

Esta sensação de sufoco criada pelo perfeccionismo da sociedade e pela minha personalidade contrária ao meu espirito nada mais faz que levar-me à loucura.

A solidão nada mais é que a reflexão da nossa personalidade com a nossa vida, e com uma pitada de infortúnio.

Liberta-te da prisão que é o teu corpo, vive mais além, a tua mente pode entrar em todos os sítios, até nos recantos mais profundos da minha alma onde eu não quero que ninguém entre e onde tenho as memórias que não quero que ninguém veja.

Estar só torna tudo mais fácil, e ao mesmo tempo mais difícil pois nada podes partilhar...nem a dor nem a felicidade e tu morrerás em vão pois a tua vida não será lembrada...

A vida só se pode considerar útil se um dia mais tarde fores lembrado com saudade.

Toda a minha inspiração vinda da solidão e infortúnio que por vezes abala a minha vida faz-me vibrar pois tudo o que é negativo se torna positivo num simples desabafo intemporal e infinito.

Toda a beleza contida no interior poucas vezes vem ao exterior, e quando vêm é desprezada e oprimida por uma sociedade sem respeito e estereotipada.

Mais um dia mau passa com a beleza da vida a sobressair pelo ideal humano.

As vezes a maior dor é aquela que se sente, e não se sabe porque ou quando...mas sabe-se que um dia saberemos porque é que ela existe.

Será que sabes realmente quem és, ou vives na ilusão de uma vida igual a tantas outras?

Descarrega na música todo a raiva que sentes...e por vezes não sabes porque.

Sinto-me sozinho num mundo de gente, morto num mundo de vivos, só gosto do que não tenho, só quero estar onde não estou. Não consigo viver a minha vida, tenho de viver a vida de alguém que tenha o meu corpo...a minha mente não consegue ser retida pelo meu corpo, explodindo assim num sentimento de revolta que nada nem ninguém pode conter...nem mesmo eu.

A energia que me move, excessiva e demasiado imprevisível rege as minhas atitudes pois mesmo que me tente enganar, a verdade é que não tenho qualquer auto-controlo por muito que tente tê-lo.

Eu, que palavra tão vazia, tão sem sentido...eu...não existe um só elemento pois estamos em constante conflito com nós próprios. O que chamamos de eu não passa de uma mistura inconstante e imprevisível de sentimentos contraditórios.

Tento escrever mas a felicidade e sorte impedem que a inspiração do meu ser venha à tona, não sou nada sem o azar mas não quero viver com ele, ele é a chama que me dá vida e atormenta.

Esta luz intensa de vida que cada vez que eu acordo me move, faz com que o infortúnio abra caminho pela vida apenas deixando um trilho aberto à sorte...mas será que esta segue o caminho traçado?

O meu próprio ser com as sua atitudes irreflectidas e incompreensíveis repugna-me, como posso ter ideais e contraria-los pela vida, errando com as pessoas que estão mais próximas de mim e que supostamente nunca deveriam ser magoadas por mim

Como serei eu capaz de ter um mau juízo de pessoas que apenas seguem o que a sociedade diz e impõe se logo após eu faço o mesmo...serei hipócrita a tal ponto?

Julgo-me filosofo, até poeta mas nada sou, pois nada sou capaz de mudar com as minhas palavras já que nem eu próprio as sigo...

Amor se não sei quem és porque me persegues?

Amor, vida...és a única fonte de minha inspiração minha luz, minha fonte de juventude que brota de uma beleza incomparável.

Amor...como um tiro fulminante atacaste meu coração e deixas-te a beira da morte pois perto de ti não sou nada...e longe de ti não posso viver

Amor sai do meu coração não te consigo controlar...controlas-me os pensamentos, atitudes, TUDO EM MIM e sem ti... sou só Eu...um vão corpo, sem alma, sem coração, SEM VIDA!

I?m going crazy, nothing makes sense in this uncontrollable world...

If when you are dreaming you don't know...why can't all this be a dream?

You think that you control yourself, but deep inside a feeling of freedom is rising up...

Everyone thinks that you're insane, but one day the truth will come above then out and they will all know...

We only fear what we don't know, or what we know too well.

Isn't life only a cheap experience to our feeling and reactions?

Smoothly I entered your heart and without a sound I stole it, then it all happened...

Its all here...inside our head, but can we really control this unimaginable power that not even in dreams we can reach.

Free your mind from the invisible chains of society, that's the only way you can be yourself...

All this noise inside...I can't even hear my own thought's...paranoia is taking over.

I feel choke by society and it's ideas.

I only have one way to live, which is to forget death.

Some people say they are cursed because they don't have a life, well I think they are really cursed...their curse is not to see a life of their own in from of them.

Will someone please kill me and end this torment that eats me inside, or will I continue to feel alive?

The moment you suffer is when you know that you're alive...

Have you ever been at the edge of a cliff, and felt like jumping?

You can really fly because nothing can stop your mind...not even yourself or your body.

Should I trust nobody and live in loneliness?

Is the world real, or just a product of our souls?

Some people call virus plagues of Earth, but aren't we humans the plague?

I'm drifting away in my mind with no control of my destiny, but always trying to go where I want?

Why is pain "bad" and happiness "good", just because we say so?

Believe in your heart because it's the only thing that never makes mistakes one this fake and short life.

What is the difference between love & obsession?

I can't continue living this way because nothing makes sense on a world made of people but for perfect beings.

Is love so far away from hate...?

You don't have to be crazy to be my friend...but it sure helps!

...everybody has wings, some ask why... others teach us how to fly...

quinta-feira, janeiro 01, 2004

Este foi um "livro" que comecei a escrever em 2004...


Loucos ou iluminados...


E tudo começa...

Acordei... pequenas gotas de água despertavam-me com um batimento constante e imparável... um monte de metal, inerte, bruto e inundado por corpos os quais pareciam nunca ter tido vida, era tudo completamente surreal que mais parecia um cenário de um filme de terror barato...

  - Está ai alguém? - Aproximava-se, lenta e tropegamente... - Por favor, alguém me responda...

Uma tentativa de resposta afigurou-se da minha boca, parecia mudo pelo cenário... por momentos havia deixado de viver, apenas sobrevivia.

  - Estou aqui... - primeiro um pequeno ressoar das minhas cordas vocais, mudo, inaudí­vel, o qual ecoou mais pela minha mente que exactamente pelo sitio que estava, onde quer que fosse... finalmente voltei a ter consciéncia de que estava vivo... - Estou aqui!... Estou aqui!!! - cada vez mais convicto e audí­vel.

  De repente surge uma cara familiar, fustigada pela violência do impacto e pelo choque do despertar, a Anabela nao parecia a Anabela que eu conhecia, as lágrimas lavavam-lhe a face suja e ensanguentada e confundiam-se com as gotas que parecia cair sem fim 'a vista.

* Nome: Anabela
* Idade: 18
* Visualmente: baixa, cabelo castanho, olhos castanhos

  Esta cara fez-me, também, despertar até ali tudo parecia um pesadelo, via agora naquele cenário a pura realidade... Tentei aperceber-me de como estava, fisicamente pelo menos, algumas escoriaçoes pelos braços eram o que podia ver. Tentei remover o que me parecia um banco que me impedia de me levantar e com a ajuda da Anabela consegui tira-la de cima de mim e finalmente levantar-me do chão, húmido mas quente e mole. Embora um pouco atordoado levantei-me, sentia algumas dores agudas nas costas e pernas...

  - Calma, estou aqui... - dizia tentando acalma-la ou talvez acalmar-me a mim mesmo... - Onde estão os outros?
  - Naa...Nãoo... Morr.. - embora ela não tivesse acabado a frase percebi o que estava a dizer... - Diz-me que nao estamos sozinhos...por favor!

Ao ouvir isto, por um instante perdi as forças e quase cai, ao mesmo tempo que me perguntei se estaria eu próprio a chorar, ou se era a chuva...

  Lentamente comecei a observar o que na altura chamei na minha cabeça de 'carcaça de metal'... Mas ao contrário do que estava à espera nao vi apenas um pedaço de metal, mas vários pedaços, torcidos e despedaçados que me pareciam negros, mas podia ser apenas a minha imaginação. No meio destes pedaços e por todo o lado um pouco via o que antes eram duas filas infindáveis de cadeiras que agora estavam espalhadas por todo o lado um pouco, junto com elas estavam vultos inertes molhados pela chuva, que comecei a reconhecer... percebia agora o choque dela...

- Calma, nós vamos achar os outros, tens de te acalmar, achas que estas em condiçoes de ver o Sérgio? - Tentava de uma forma estúpida, mas a única que me conseguia lembrar, acalma-la e po-la consciente e fora daquele estado de choque.

Por enquanto mantinha pensamentos claros, era vital ajudar os que haviam sobrevivido...

  - Anabela, vamos procurar o Sérgio!

Cada passo que davamos fazia ecoa um som arrepiante, *crack*, nada o pode descrever... Comecei a vislumbrar a alguns metros de nós o Sérgio que eu sabia que devia estar perto pois estava sentado ao lado da Anabela antes de tudo aquilo, logo ao seu lado estava o Ivo. Rapidamente fiz um gesto para a Anabela parar e aproximei-me deles para verificar os sinais vitais de ambos, estavam vivos... e também a despertar...

* Nome: Sérgio Sousa
* Idade: 18
* Visualmente: Alto, cabelo curto (com gel)

* Nome: Ivo Reis
* Idade: 17
* Apelido: Gorduxo
* Visualmente: Cabelo farfalhudo, estatura média.

  - Anabela ele está vivo, anda cá ajuda-lo enquanto eu tento tirar estes ferros de cima do Jorge.
  - Ivo, 'tas bem gorduxo, 'tas-me a ouvir? - perguntei eu.
  - Já 'tive pior, tira-me estes ferros de cima.... acho que tenho um braço partido - respondeu ele.

Vozes gélidas começaram-se a ouvir e rápidamente se impuseram sobre o forte bater das gotas de água no metal, na terra, e nas árvores muitas delas derrubadas à nossa volta. O meu estado de espí­rito oscilava entre o nervosismo e a confusão.

  - Como é que isto pode ter acontecido? Onde estao as cem pessoas que nos acompanhavam?! - perguntei eu inaudivelmente depois de ter ajudado o Ivo a por-se de pé, cuidadosamente de modo a não lhe tocar no braço.
  - Sérgio e tu tens algum... - dizia eu mas fui interrompido por um estridente...
  - Nãooooooooooooo.....

A voz vinha de trás de um dos montes de ferro bastante perto de nós, instantaneamente todos nós trocando um olhar dirigimo-nos ao que pensavamos ser o sitio de onde tinha originado aquele grito.

quinta-feira, outubro 30, 2003

O Rito dos Vícios...


Não compreendo...

Que sociedade é esta que tende a monopolizar-se para adquirir vícios de auto-destruição que cedo adquiridos na juventude são fonte de arrependimento na velhice?

Enfim, que sociedade é esta que por apostas e discriminação nos leva ao alcool e ao tabaco para não falar de outro vícios? Porque? Porque raio sempre que vou jantar com um grupo de amigos tenho que supostamente beber qualquer coisa, e o ideial será ficar bebado...porque?

Que piada terá este rito de decadência que nos suga, que mesmo tentando evitar somos levados a aceitar pela cultura implementada numa sociedade conhecida além-mar por sedenta de alcool...

Enfim, mas porque ainda me questiono de tudo isto...sei que nada disto irá mudar, tudo isto é fruto de um vinco bem implementado do passado que se aliou à cultura lucrativa dos dias de hoje e deu uma mistura explosiva um shot de alcool a 100% em chamas...

Porque raio tem que um homem assobiar sempre que uma mulher passa, porque raio tem que sempre comentar com os amigos "comia aquela toda", porque raio tem que se vangloria de todas aquelas com quem já andou, será que isso o faz mais homem?

*enfim*

Para que raio ainda me questiono...

Quem sou eu para questionar hábitos que têm séculos...